Um espaço para despejar os sentimentos por que passo e coisas que vejo.
Número de pessoas que se perderam por aqui:
20 de set. de 2013
Água
Na astrologia, a água representa o lado sentimental da vida. Aquele lado que muitos de nós teimamos em esconder em nosso dia a dia para muitas pessoas, por medo da decepção e também por receio de se envolver em emoções que nos desviem de outras metas nossas diárias. Mas como viver sem exteriorizar tudo aquilo que nos forma? O poder de sentir é saber que tudo tem seu lado bom e ruim, que tudo pode e deve ser tocado, experimentado, externalizado, ainda que possamos parecer bobocas nessa terra de gigantes de pedra.
10 de set. de 2013
Algo permanecerá
"E eu sei que nada mais será como antes
Cada um segue seu caminho
Mas eu sei que nunca se poderá apagar
O que é corroído pelo tempo
Algo permanecerá"
Não sei por quê, mas hoje fiquei a querer escutar essa música de uma banda alemã, Luxuslärm. Sempre gostei da melodia, do fundo de gaita no refrão, e ainda mais da intensidade da vocalista, Janine Meyer, que faz com que as emoções aflorem facilmente. O idioma alemão pode parecer duro, frio, e sem emoções, porém é uma língua bonita e que transmite emoções como muitas outras, e as vozes das cantoras alemãs são lindas e tenras, transportando-nos a outros lugares.
Ao analisar a letra da música "Etwas bleibt", dei-me conta do quanto ela pode tocar fundo no coração, ainda mais quando estamos a sentir falta de algumas pessoas que passaram em nossas vidas e nos deixaram um bom impacto, que nos fizeram crescer, mas que por algum motivo da vida atualmente não se fazem presentes.
As coisas vão mudando tão rapidamente nessa vida urbana corrida, contida, cheia de afazeres, e tentamos lidar com tudo e todos que queremos bem. Vamos esquecendo às vezes os prazeres simples, um descanso, um encontro casual apenas para conversar, uma atualização mental para ter um contato humano de fato.
Vamos vivendo e tendo bons momentos, cada um bom à sua maneira. Como se diz no início da música,
"Há um café na esquina, e são sete e quinze. Nós agimos como se o tempo tivesse parado."
Parar o tempo. Congelar. Curtir aquele momento. Curtir a pessoa. Curtir-se. Curtir uns aos outros. Pois algo de bom permanecerá.
Aqui segue o clipe, e depois a tradução
"Há um café na esquina,
E são sete e quinze
Nós agimos como se o tempo tivesse parado
Olhe para mim, eu olho para você
Não vai funcionar
Mas de certa forma é bom, tão bom te ver
Refrão:
E eu sei que nada mais será como antes
Cada um segue seu caminho
Mas eu sei que nunca se poderá apagar
O que é corroído pelo tempo
Algo permanecerá
Preciso de 1000 palavras para não dizer nada
Não se pode roubar o que não está mais lá
Olhe para mim, eu olho para você
Não vai funcionar
Mas de certa forma é bom, tão bom te ver
Refrão (2x)
Tivemos nosso tempo, foi tão bom
Mas não se pode roubar o que não está mais lá
8 de set. de 2013
Martes
Sempre fui alguém que foge de conflitos. Não tenho saco nem vontade para enfrentá-los ou mesmo criá-los: se algo está andando, para que analisar? Mas tudo precisa de análise constante, mesmo aquilo que na superfície aparenta ser a paz, a maravilha que todos buscam para si. Porque podemos ter a tendência a mascarar as emoções ruins, de forma a manter um equilíbrio constante - ou inconstante - na gente e nas pessoas ao redor, porque temos de viver de aparências em alguns instantes.
Numa relação a tendência é enxergar tudo com lentes cor-de-rosa (tem hífen?), pois projetamos nela um porto seguro onde se ancorar, onde fugir de toda essa confusão em que vivemos, um redoma no qual nos protegemos de todo o mal que nos cerca - isso na teoria.
Porque na prática temos nossos, medos, vontades individuais, que nem sempre combinam com as vontades do outro, e aí começam as concessões, muitas vezes a contragosto, porém nada dizemos, por medo do tal conflito. Algo feito nos desagrada, mas não brigamos...medo do conflito, uma vez que teoricamente conflitos destroem, corrompem, causam danos internos e externos, sacodem a mente. E às vezes precisamos de um sacudir de neurônios para nos pôr no nosso devido lugar, num rumo mais direito em nossas vidas.
Lançam-se pequenos sinais diariamente sobre o que se busca na relação, mas quem os percebe de cara? Como entendê-los quando fechamos os olhos para isso e só nos focamos no lado bom do ser? Temos nossos lados bons e ruins, e quando o ruim emerge uma ansiedade e um pavor se instauram, como se não pudessem existir defeitos e diversas camadas a serem analisadas e sintetizadas. E o clima de animosidade começa a evaporar, dando lugar a uma guerra fria.
Grosseria dói, sinceridade não. Temos medo não da verdade, e sim de suas consequências.
Saber nossas necessidades e as do outro, saber quando entrar e quando sair do redoma, dar espaço e ficar junto. Porque nem sempre a presença física diz alguma coisa.
7 de set. de 2013
Bumerangues
Esse tal de recalque, esse tal de odiar, dar de ombro para os inimigos, importar-se mais com essa opinião de gente que não nos interessa. Essa inércia em começar algo de produtivo com novas pessoas, seja um relacionamento, seja uma amizade. Porque hoje em dia a ordem é fugir das emoções, fugir das aventuras com as pessoas, uma vez que é mais fácil se pôr num pedestal do que venerar um.
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